O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou, na última segunda-feira (26), a Lei 6.797 de 2021, que estabelece o “Dia Distrital de Combate ao Lúpus” em 10 de maio. O projeto que levou à criação da lei foi proposto pelo deputado Robério Negreiros (PSD) e busca conscientizar a população do DF sobre o combate aos avanços da doença autoimune, que compromete a qualidade de vida de muitos brasileiros.
O deputado Robério Negreiros acredita que a iniciativa vai levar a população local a ter maior entendimento no que diz respeito aos efeitos da doença, que ainda tem causa desconhecida e soma anualmente alarmantes 150 mil novos casos em todo o Brasil, de acordo com dados do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
“O Lúpus faz com que o corpo passe a produzir uma quantidade muito maior de anticorpos e, dessa forma, ataque o próprio organismo resultando em comprometimento de órgãos como a pele, rins, coração, pulmões e até mesmo o cérebro”, alerta Robério.
Entre os sintomas mais comuns, o deputado destaca as dores articulares, sensibilidade exagerada ao sol e manchas avermelhadas na pele. Robério chama a atenção pelo fato da doença ainda não ter cura, “mas felizmente existem tratamentos que ajudam a controlar as crises e a evolução da enfermidade”.
SAIBA MAIS:
‘Se não houver cura, que ao menos haja conforto”.
A presidente da Associação Nacional das Pessoas com Lúpus (ANPLúpus), Djane Bento, comemora a adoção da data. Para ela, a aprovação da nova lei é uma oportunidade ímpar. “Temos clamado por atenção, para sermos ouvidos, notados, para recebermos tratamento digno. Há uma frase hoje que representa muito a nossa causa: ‘Se não houver cura, que ao menos haja conforto”.
Djane atenta ao fato de que em casos mais graves o Lúpus pode matar, se não tratado adequadamente.
“Por isso hoje é dia de alegria e gratidão. Em nome da ANPLúpus, agradeço ao deputado Robério Negreiros, que tão prontamente atendeu ao nosso clamor e abraçou a nossa causa com tanto empenho e valor. Deputado, o senhor está trazendo a nós, pessoas com Lúpus, o mínimo de dignidade”, finalizou.
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