Câmara Legislativa aprova uso do Colar de Girassol para auxiliar indivíduos com deficiência oculta

O uso do Colar de Girassol, proposto pelo deputado Robério Negreiros (PSD) no Projeto de Lei (PL) 803/2019, foi aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) durante sessão desta quarta-feira (9). O objetivo é auxiliar na identificação de pessoas com deficiências ocultas, no âmbito do Distrito Federal, para que as autoridades, bem como os estabelecimentos públicos e privados orientem seus funcionários e colaboradores a facilitar o atendimento de quem não demonstra fisicamente a necessidade de atendimento especial.

De acordo com o deputado Robério Negreiros, a ideia do Colar de Girassol, que é de uso facultativo aos indivíduos com deficiências ocultas ou a seus acompanhantes, surgiu da intenção em atender às necessidades especiais de milhares de pessoas que não demonstram ter deficiências e proporcionar agilidade no atendimento destes indivíduos.


“A nova lei garante maior conforto e diminui as situações de estresse para aqueles que, por alguma condição pré determinada, não suportam situações rotineiras como aglomerações, sons elevados ou mesmo longos períodos de espera”, destaca Robério.

Após a aprovação pela CLDF, a matéria segue para a sanção do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

O Colar de Girassol

O Colar de Girassol surgiu em agosto de 2019, quando Kim Baker utilizou um cordão de crachá, estampado pelas flores, para alertar os funcionários do aeroporto de Málaga sobre a necessidade de atendimento especial ao filho com autismo. Kim postou a iniciativa nas redes sociais por ter percebido que o simples ato tornou a viagem da família mais tranquila e prazerosa ao filho por facilitar procedimentos de segurança que sempre estressaram o pequeno, uma vez que crianças com autismo podem se sentir desconfortáveis e incomodadas em ambientes barulhentos e com grande concentração de pessoas.

Rapidamente a iniciativa passou a ser adotada por um grande número de pessoas para a identificação daqueles com deficiências ocultas como autismo, Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), transtornos ligados à demência, Doença de Crohn, colite ulcerosa e ainda aqueles que sofrem de fobias extremas ligadas a voar.

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